À beira desse rio,
em que sentei-me um dia com Lídia,
hoje penso em quanta merda
nessa aldeia que não é aldeia,
e não é minha, e não é de Lídia,
é mais da Paris Hilton,
musa pagã dos decadentes.
Mas é nossa, de toda a gente,
é nossa a merda,
assim como é nosso o rio,
e nossas as crianças pobres
que vivem à beira das águas podres
desse outrora nobre rio.
Vem Lídia, senta-te comigo novamente,
agora à beira da ponte,
não deixe de apreciar a obra suspensa,
já é bastante grande a vergonha
ao olhar a merda nas águas e entes.
em que sentei-me um dia com Lídia,
hoje penso em quanta merda
nessa aldeia que não é aldeia,
e não é minha, e não é de Lídia,
é mais da Paris Hilton,
musa pagã dos decadentes.
Mas é nossa, de toda a gente,
é nossa a merda,
assim como é nosso o rio,
e nossas as crianças pobres
que vivem à beira das águas podres
desse outrora nobre rio.
Vem Lídia, senta-te comigo novamente,
agora à beira da ponte,
não deixe de apreciar a obra suspensa,
já é bastante grande a vergonha
ao olhar a merda nas águas e entes.
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