sábado, 29 de janeiro de 2011

Um pouquinho do Egito que se rebela







Mendigos e altivos

O SOL É NOVO A CADA INSTANTE

Edward HOPPER, "Rooms by the Sea", 1951



Que
tal

Que tal


Que
tal?

Um...

Um?

Dois.

Dois?

ou mais
quem sabe
muito mAIS.
Mas que sejam
  

DrinKs.

 HOPPER “Nighthawks at the Diner” 1942





EGITO

Bom ver o Egito de volta na mídia. Que seja ao preço da violência! Afinal a mídia gosta só dela, quase só dela. O Egito de volta. Eu amo o Egito. Saber do Egito. Hoje. Tenho um filho filho de egípcio. Adoro comidas egipcias. Meu primeiro amor virtual foi um egipcio (Omar Shariff), adoro os escritores egípcios, Nagib Mahfouz, Albert Cossery. É desse que eu queria falar aqui. Albert Cossery. Tá falado. Quem quiser conhecer o Egito ( nos meandros, nos entre ) leia Albert Cossery. Ele é demais. Recomendo começar por Mendigos e Altivos, seu romance de estréia, publicado no ano que nasci, 1955, mas que é atualíssimo  como eu... (Rsssssssss) .



«Je ne peux pas écrire une phrase qui ne contienne pas une dose de rébellion. Sinon elle ne m'intéresse pas. Je suis toujours indigné de tout ce que je vois…»


ROSA QUE TE QUERO ROSA VERDE QUE TE QUERO VERDE VERDE QUE TE QUERO ROSA


Verde que te quero Rosa
Mestre Cartola

Verde como céu azul a esperança
Branco como a cor da Paz ao se encontrar
Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida
É negra toda tristeza se há despedida na Avenida
É negra toda tristeza desta vida

É branco o sorriso das crianças
São verdes, os campos, as matas
E o corpo das mulatas quando vestem Verde e rosa, é
Mangueira
É verde o mar que me banha a vida inteira

Verde como céu azul a esperança
Branco como a cor da Paz ao se encontrar
Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida
É negra toda tristeza se há despedida na Avenida
É negra toda tristeza desta vida

É branco o sorriso das crianças
São verdes, os campos, as matas
E o corpo das mulatas quando vestem Verde e rosa, é a
Mangueira
É verde o mar que me banha a vida inteira
Verde como céu azul a esperança

Branco como a cor da Paz ao se encontrar
Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida
É negra toda tristeza se há despedida na Avenida
É negra toda tristeza desta vida

Verde que te quero Rosa (é a Mangueira)
Rosa que te quero Verde (é a Mangueira)
Verde que te quero Rosa (é a Mangueira)
Rosa que te quero Verde (é a Mangueira)


ROSA QUE TE QUERO ROSA, JORGE

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...



Marta, perfeito: nossa normalidade pode ser charmosa num comercial de TV ou numa sedução de corpos sem palavras, cheiro ou movimento; já nossa encanto mora na nossa demência. ali na fronteira... onde emergem, ganham vida, "aparecem" as linhas da nossa diferença, nossa singularidade e devires...


O conceito de fronteira de Deleuze é a encruzilhada de G Rosa: encanto, perigo, redemoinhos e encantamentos e magias.


Abraços Jorge