sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ciranda

Doente, fui procurar curas. Encontrei palavras de ordem exaltadas.
O primeiro nomeou: subjetividade lixo. O segundo diagnosticou: bonequice.
O terceiro foi aquele que calculou: 40 graus de febre, 500 mg de antibiótico.
Desobediente, esperei o quarto no quarto.
A febre touxe o sonho, no sonho veio a ciranda, na ciranda vieram as mãos.
Da laranja quero gomos; do limão,  pedaços; das meninas e meninos, abraços.
Dos curas, quis ajudas.

2 comentários:

  1. Seu blog está se tornando um vício delicioso para mim. Sinto-me enlouquecer um pouquinho a cada post seu. Quando eu não mais voltar, estarei curado...

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  2. MARTA, UM POEMA CURATIVO E CUIDADOR - SÓ A VIDA CONHECE CAMINHOS DE SUPERAÇÃO... DA DOR, DA LÁGRIMA, DA MORTE... A MORTE SABE DOS ATALHOS QUE NOS TORNAM SEUS SÚDITOS...
    CIRANDAR - VIVER- VIER E SE ESBALDAR NA ALEGRIA DE SONHAR...
    JORGE
    COM IMENSO CARINHO E TERNURA

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