sábado, 9 de outubro de 2010

Diálogo com Jorge Bichuetti sobre amor e santos

Obrigada por vir aqui neste cantinho do ciberespaço, querido Jorge.

Não falo de santos de gesso ou santos de altares. E também não falo de santos como guias morais. O que me interessa no santos, santos de carne e osso, é a experiência do SENTIMENTO DA GRAÇA. Há santos da igreja que exprimem esse estado, assim como, fora da igreja, certos artistas, filósofos e revolucionários. Gosto dessa maluquice de santos, artistas, filósofos e revolucionários que buscam o além da utilidade (o tal do "não serve pra nada"...).

AMOR SUPREMO. Como disse Nietzsche, "quem ama, não quer amor, quer mais".

Mas não congelemos as palavras e os sentimentos. A vida é um permanente jogo e, no jogo, a gente pode mudar de posição. E muda. Amanhã, outro dia. E espero que a chuva pare um pouco amanhã para eu poder sair deste quarto e viajar. Mas, se não parar, viajarei em torno do meu quarto.
beijo
Marta

Um comentário:

  1. Para mim, santos são homens que potencializam-se naintensidade amorosa e revolucionária de ser além, além-do-comum, além-do-tempo, além-do-território... Vivem, intensamente uma graça e um carisma; não religiosamente definidos:mas definitos pela capacidade de afetação. Possuem asas de viver-além dos mortais no amor e na guerra, na arte e solidão.Se coincidem, muitas vezes, é porque o religioso, o político e o artistico são teritórios de bondade e solidariedade, ternura e amor.
    A imagem do altar é a de há santos-viscerais e santos de barro.
    Uma chuva, um livro e uma canção... é tudo que deseja neste domingo de intensas lutas. um beijo na ternura dos passarinhos que cantam a aurora que irá chegar. jorge

    ResponderExcluir